Filme "Mar em Fúria" (2000), Wolfgang Petersen.

Resenha do filme Mar em Fúria (2000, Wolfgang Petersen)

A história real por trás do filme “Mar em Fúria” (‘The Perfect Storm’) ganhou um visual impressionante nas telonas dos cinemas. Na adaptação do diretor Wolfgang Petersen, o cineasta utiliza-se de recursos técnicos (efeitos sonoros e visuais) com proeminência para recriar a “tempestade perfeita” e todo o impacto desse acontecimento gerado por fatores raros da meteorologia, ocorrido em outubro de 1991, que assolou o barco de pesca Andrea Gail e seus tripulantes, caso central desta produção do ano 2000.


O primeiro contato visual que eu tive com o filme “Mar em Fúria” foi em uma sessão de cinema, o filme do diretor Wolfgang Petersen teve o seu trailer selecionado entre outros que passavam antes do filme principal daquela noite: “60 Segundos” ou “X-Men: O Filme”. Lembro-me da impactante cena: o barco de pesca navega pela gigantesca onda alimentada por uma tempestade, acompanhada de muita chuva, ventos e ondas imensas – um contraste visual de impacto que faz a embarcação parecer uma partícula de poeira em alto mar, prestes a ser destroçada pela força descomunal da natureza.

A famosa cena do barco pesqueiro subindo a onda em formação colossal gerou o frame que estampa a capa e o pôster do filme. Mesmo que “Mar em Fúria” venha ser baseado em uma história real, a produção do filme parece ter caprichado mais nos efeitos especiais – que envelheceram muito bem – do que pela própria história inspirada no livro “Perfect Storm: A True Story of Men Against the Sea”, escrito por Sebastian Junger, jornalista, escritor e cineasta norte-americano, que ao lado do roteirista William D. Wittliff colaborou na adaptação do roteiro.

Abraçado com uma maré de azar, o capitão Billy Tyne (George Clooney) e seus homens retornam de uma longa pesca em alto mar. Para o mestre do barco Andrea Gail, a decepção com a carga de peixe a bordo é ainda maior quando comparado à quantidade de peixe descarregado em terra pela colega de profissão e “concorrente”, Linda Greenlaw (Mary Elizabeth Mastrantonio).

Inconformado, Tyne comunica seus parceiros de pesca que em dois dias estarão de novo a bordo do Andrea Gail para pescar em águas mais longínquas da costa, chegando ao extremo, em Flemish Cap. Ao retornar para Gloucester, Massachusetts, Tyne e seus pescadores estavam cientes de que para chegarem em casa teriam de atravessar uma implacável tempestade tripla – entre elas o furacão Grace -, a tempestade perfeita (aliás, nome escolhido para o título original do filme ‘The Perfect Storm’).

As mulheres e pessoas próximas correm para a beirado do piér e acenam em despedida para os pescadores que partem para a derradeira pesca.
As mulheres e pessoas próximas aos pescadores vão a beira do píer para despedir com acenos de mãos, enquanto ao longe eles partem mar adentro a bordo do barco pesqueiro Andrea Gail.

Logo no início do filme temos umas das cenas mais bonitas: assim que os barcos atracam no píer, várias pessoas deixam a ansiedade para trás e correm aliviadas ao encontro dos seus familiares, namorados, maridos para afogarem e matarem a saudade nos braços dessas pessoas amadas, em meio aos sorrisos e beijos mútuos. Nessa primeira parte, que dura um pouco mais de trinta minutos, vemos também uma cena de cortar o coração dos personagens e de quem os assistem, trata-se do momento em que os entes amados, em terra, se despedem dos cinco tripulantes com acenos de mãos, enquanto eles partem mar adentro em busca do peixe de cada dia para o sustento da família.

O enredo criado para o filme “Mar em Fúria” tem como epicentro a viagem final dos seis tripulantes da pequena embarcação pesqueira, rumo às águas que darão a eles uma chance maior de obter sucesso na pescaria, ao mesmo tempo em que se forma a tempestade criada por uma rara combinação de fatores, considerada pelos meteorologistas, a tempestade perfeita.

Infelizmente, o roteiro adaptado de William D. Wittliff pouco se preocupa em aprofundar no background dos bravos pescadores, sabemos somente de algumas pontas soltas em uma cena e outra, como na conversa entre o capitão Billy Tyne e o seu tripulante novato, Bobby Shatford (Mark Wahlberg), dentro da ponte de comando.

O capitão Billy Tyne recebe o mapa do Serviço de Meteorologia com o aviso da tempestade e entrega para seus homens.
Os tripulantes olham o mapa do Serviço de Meteorologia entregue pelo capitão Billy Tyne e não acreditam no que veem. Juntos eles decidem enfrentar as ondas gigantes com vendavais provocados pela tempestade presente no curso deles.

Sabe-se que a tempestade é o plano de fundo onde se dá o clímax da história. Assim, a dedicação aplicada aos efeitos especiais é vista em todo o processo de formação da tempestade e muito além dela. O que dizer das tomadas aéreas do helicóptero de resgate tentando abastecer em pleno voo, ou das cenas em que seus integrantes se jogam ao mar para salvar as vidas dos homens ou ainda os momentos de desespero dos tripulantes do Andrea Gail, sobre o convés, ao tentar sobreviver das garras da catástrofe que os atingem por meio das ondas gigantes quebrando a todo momento, sob a chuva espessa, acompanhada de velozes rajadas de vento.

Visto que as cenas tempestuosas ocorrem durante o período noturno, os efeitos especiais ganham um aliado importante para acurar a pouca presença de luz durante essas tomadas. Trabalho este realizado com a devida competência técnica apurada do diretor de fotografia australiano, John Seale. Qualidade também vista durante as filmagens diurnas, que se aproveitam da luz natural para na maior parte das vezes retratar um ambiente mais sereno.

É de se estranhar a maneira inexplicável que o roteirista insere à história um veleiro de 32 pés (o Mistral) e seus três tripulantes navegando rumo às Bermudas, sem nenhum planejamento prévio e que obviamente no caminho estarão no centro da tempestade. Entre um corte e outro do editor Richard Francis-Bruce, o pequeno barco a vela e seus integrantes dividem a tela com um navio cargueiro sendo castigado e engolido aos poucos pelas ondas pesadas.

A tensão maior é quase toda focada no barco dos pescadores, não só o que acontece fora dele, mas também dentro, onde se vê desde o início – ainda em terra – uma rusga entre os personagens Dale ‘Murph’ Murphy (John C. Reilly) e David ‘Sully’ Sullivan (William Fichtner), que em certa hora acaba em vias de fato. No entanto, a aproximação entre os brigões vem após uma cena que eleva a tensão de todos a bordo, quando Murph se descuida da carretilha de pesca e um anzol acaba entrando em sua mão, jogando-o para dentro do mar, momento em que Sully se joga ao mar para depois de muito esforço salvar a vida do homem que até então era a sua desavença. Como é de se esperar, a atitude acaba no diálogo entre ambos.

O pequeno barco pesqueiro Andrea Gail navega com 6 tripulantes em direção a tempestade perfeita.
Frente ao horizonte carrancudo e em trevas, onde se forma a tempestade perfeita, o barco Andrea Gail e seus tripulantes parecem se encolherem de medo ao navegarem em direção à fúria da natureza.

Há no elenco grandes nomes, entre eles a participação de Diane Lane no papel de Christina Cotter, namorada do personagem interpretado por Wahlberg, Bobby. Porém, o destaque que faço a Lane é negativo, sua interpretação deixa a desejar, assim como a personalidade irritante da personagem em que tira do papel – sua presença na história beira a possessiva, insegura e pessimista. Os bons atores se tornam notórios, mesmo como coadjuvantes.

O que é interessante pensar sobre a história por trás do título de “Mar em Fúria” é o quanto a força humana é naturalmente inferior quando decide encarar a natureza em plena reação – sua fúria é devastadora frente as coisas e as pessoas. Diante das situações caracterizadas nesta adaptação cinematográfica, oriunda de uma história trágica da vida real, devemos ser pacientes e, acima de tudo, humildes para respeitar os avisos prévios que a natureza costuma alertar por meio das intempéries do tempo.

Não deixar que nosso ego e ganância tome frente às nossas decisões, como é visto no diálogo por rádio entre o capitão Tyne (Clooney) e sua “concorrente”, Linda Greenlaw (Mary Mastrantonio), ao saber que ela – até aquele momento – tinha obtido sucesso em sua pescaria e em águas mais próximas da costa do que Tyne. Ao ser elogiada por Tyne, Greenlaw enfatiza que o convidou para estar com ela, no entanto, ele revela a Greenlaw que negou o convite de ir pescar junto dela por não gostar de parceiros em negócios. Ela viveu, o resto é história.

Inté, se Deus quiser!

NOTA: Nota do crítico - 3 estrelas (regular)

 

Trailer

Pôster

Pôster do filme "Mar em Fúria" (2000)

Curiosidade sobre Mar em Fúria

  • No início do filme, o Andrea Gail é mostrado descarregando uma pesca inexpressiva, e Billy Tyne é retratado como tendo “perdido o jeito”. Na realidade, Tyne e sua equipe voltaram daquela viagem com uma pesca abundante. Da mesma forma, o relacionamento entre Tyne e Linda Greenlaw era fictício. Tyne e Greenlaw mal se conheciam na vida real;
  • Mark Wahlberg ficou no quarto de Bobby Shatford, acima do bar Crow’s Nest, e até verificou as identidades na porta uma noite;
  • Nenhum dos peixes do filme era real. Todos eram de borracha (peixes mortos) ou animatrônicos (peixes vivos). O diretor Wolfgang Petersen era um defensor dos direitos dos animais;
  • Após as traumáticas filmagens de “O Segredo do Abismo” (1989), Mary Elizabeth Mastrantonio jurou que nunca mais faria outro filme envolvendo água. Felizmente, todas as suas cenas eram em terra firme, então Wolfgang Petersen conseguiu persuadi-la a participar;
  • A tempestade do filme foi formada pelos remanescentes do furacão Grace no final de outubro e início de novembro de 1991;
  • A escolha de Mark Wahlberg foi fácil: ele vem de Boston e teve a recomendação de George Clooney. De acordo com Wolfgang Petersen, “foi um aperto de mão e ele conseguiu o trabalho”;
  • Três dias de filmagens externas foram feitas à beira do furacão Floyd para as primeiras partes da tempestade;
  • Michael Ironside, que interpreta Bob Brown, o proprietário do Andrea Gail, foi aparentemente confundido com o personagem que ele interpreta por um dos habitantes da cidade;
  • Irene é a única personagem inventada em todo o filme;
  • Quando começaram a filmar, um velho pescador disse a Wolfgang Petersen: “Faça direito”. Com base nas críticas de pescadores reais, Petersen acredita que eles conseguiram;
  • Embora o Crow’s Nest seja um bar de verdade em Gloucester, ele não está localizado no cais, como é retratado no filme. O exterior era simplesmente uma fachada erguida pelos cineastas;
  • O Flemish Cap, onde Billy quer encontrar o peixe-espada, é uma área de águas rasas a cerca de 350 milhas a leste de Newfoundland. Desde o século XVII, os pescadores de Flandres (atualmente a parte da Bélgica que fala holandês) já estavam ativos nessas águas internacionais, daí o nome Flemish Cap;
  • O Legal Sea Foods, um restaurante com sede em Boston, comprou o Lady Grace, o navio usado como Andrea Gail no filme. Por um tempo, ele ficou em Gloucester, Massachusetts, como um memorial flutuante para os pescadores que perderam suas vidas no mar. Posteriormente, foi vendido para uma operação de pesca comercial e, em seguida, foi destruído por um incêndio. Sua localização e disposição atuais são desconhecidas;
  • O navio usado para retratar o “Hannah Bowden” é baseado em Barnegat, Nova Jersey, em Long Beach Island, e ainda está em serviço até hoje;
  • O escritor Sebastian Junger sonhou que estava na casa do leme com Billy Tyne durante uma tempestade. O sonho o aterrorizou e o ajudou a escrever a história;
  • Para criar a ilusão de estar no mar, a tripulação construiu a cozinha em uma plataforma de balanço;
  • O bar Crow’s Nest em Gloucester fica, na verdade, na Main Street, no centro de Gloucester, e não no cais, como retratado no filme. Um Crow’s Nest falso foi construído para o filme perto do cais, um pouco abaixo da rua do Crow’s Nest real. Essa decisão baseou-se no fato de que a entrada do verdadeiro Crow’s Nest é pouco mais do que uma porta em uma parede de tijolos sem descrição e não era muito atraente do ponto de vista cinematográfico. O Crow’s Nest falso permitia filmagens externas com o elenco sem problemas. Se os produtores tivessem usado o verdadeiro Crow’s Nest, o tráfego no centro de Gloucester teria que ser interrompido para filmar as tomadas do lado de fora do Crow’s Nest. Isso também permitiu a cena dramática de Chris olhando pela janela para um porto tempestuoso. Na verdade, o porto não pode ser visto muito bem do verdadeiro Crow’s Nest;
  • Nicolas Cage foi originalmente escolhido como protagonista para interpretar o pescador local Bobby Shatford, mas foi forçado a desistir devido a outros compromissos;
  • Os familiares de Billy Tyne e Dale Murphy não gostaram do filme. Em 2000, eles processaram a Time Warner e as outras empresas de produção no tribunal distrital federal da Flórida. O tribunal distrital concedeu julgamento sumário aos réus em 2002. Os autores da ação recorreram. Por sua vez, o Tribunal de Apelações do 11º Circuito não conseguiu decidir sobre como interpretar uma lei importante da Flórida. O caso foi enviado ou “certificado” para a Suprema Corte da Flórida para resolver essa questão limitada;
  • Ben Affleck foi originalmente procurado para o papel que mais tarde foi ocupado por Mark Wahlberg;
  • Para combater o enjoo, William Fichtner usava uma pulseira e tomava Dramamine;
  • Dispositivos de água usados no set: máquinas de ondas, canhões de água e dois enormes tanques de despejo;
  • Mel Gibson e Harrison Ford foram considerados para o papel do Capitão Billy Tyne;
  • A American Humane Association monitorou a ação com os animais. Nenhum animal foi ferido. As cenas que pareciam colocar os animais em perigo foram simuladas. Nenhum peixe vivo foi usado na produção do filme;
  • Na verdade, George Clooney estava atrás de outro papel, mas Wolfgang Petersen precisava dele no comando;
  • Certas cenas do filme, principalmente durante a tempestade, compartilham uma trilha musical para “Círculo de Fogo” (2001). James Horner é o compositor de ambos os filmes;
  • Embora não esteja listado nas informações oficiais do Writer’s Guild of America, Bo Goldman recebeu um crédito na tela por ter co-escrito o roteiro;
  • No final do filme, enquanto George Clooney narra, ele menciona: “Toque sua buzina e acene para o filho do faroleiro em Thacher Island“. O farol mostrado nessa cena não fica em Thacher Island, mas é, na verdade, o Eastern Point Lighthouse. A Thacher Island tem os Faróis Gêmeos que não se parecem em nada com o farol retratado no filme;
  • George Clooney faz referência a “acenar para o filho do faroleiro em Thacher’s Island“. Os faróis gêmeos de Thacher’s Island foram automatizados pela Guarda Costeira em 1980, o que significa que ninguém morava lá em 1991;
  • A primeira cena do filme mostra a parede com a lista dos pescadores perdidos no mar ao longo dos séculos. Além disso, um dos membros da tripulação menciona que está “tendo um mau pressentimento”, pois várias coisas ruins aconteceram desde que eles partiram e parecem ser um prenúncio de desgraça;
  • O elenco do filme inclui um vencedor do Oscar: George Clooney; e cinco indicados ao Oscar: Mark Wahlberg, Diane Lane, John Hawkes, John C. Reilly e Mary Elizabeth Mastrantonio;
  • As idades da maioria dos atores que interpretaram os membros da tripulação do Andrea Gail eram pelo menos próximas das idades dos membros da tripulação que retrataram, com exceção de William Fitchner, de 44 anos, interpretando David “Sully” Sullivan, de 29 anos;
  • Ed Harris, Sylvester Stallone, Kevin Costner, Richard Gere e William Hurt recusaram o papel do capitão Billy Tyne;
  • “Mistral”, o nome do veleiro, é o nome de um vento de inverno em partes da França; “Aeolus”, o nome de um dos navios-tanque, é o deus clássico dos ventos;
  • Harrison Ford, Nicolas Cage e Mel Gibson foram considerados para o papel do capitão Billy Tyne. Gibson queria muito dinheiro e estava ocupado com “O Patriota” (2000), que foi lançado no mesmo dia que esse filme. Cage estava ocupado com “60 Segundos” (2000). Ford estava ocupado com “Revelação” (2000);
  • Mark Wahlberg e George Clooney trabalharam em “Três Reis” (1999). Ambos os filmes se passam em 1991;
  • Tommy Lee Jones foi considerado para o papel do Capitão Billy Tyne;
  • George Clooney e Michael Ironside trabalharam juntos anteriormente em “Plantão Médico” (1994);
  • É interessante que, tanto na vida real quanto no filme, diz-se que o Andrea Gail vem de Gloucester, Massachusetts, conforme pintado na popa com seu nome. Certamente ele estava pescando em Gloucester, e seu proprietário morava lá, mas, de acordo com uma fonte, seu porto de origem teria sido Marblehead, Massachusetts;
  • O nome do navio de contêineres é “Aeolis”, um antigo país da Ásia, e não “Aeolus”, um tipo de fonte de impressão. A fonte usada na lateral do veleiro Mistral, bem como nos coletes salva-vidas, é “Mistral”, projetada por Roger Excoffon em 1953. A fonte também é vendida como “Aeolus”, que é o nome do navio-tanque mostrado perdendo carga na tempestade;
  • George Clooney e John Hawkes apareceram juntos anteriormente em “Um Drink no Inferno” (1996);
  • Mark Wahlberg e John C. Reilly estrelaram juntos anteriormente em “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” (1997);
  • Diane Lane é, na verdade, seis anos mais velha do que seu par romântico Mark Wahlberg;
  • George Clooney, Dash Mihok e John C. Reilly apareceram juntos anteriormente em “Além da Linha Vermelha” (1998);
  • Esse é o primeiro de três filmes em que Mark Wahlberg interpreta um personagem com um derivado do nome Robert. O segundo é “Quatro Irmãos” (2005), no qual ele interpretou Bobby Mercer; o terceiro é “Atirador” (2007), no qual ele interpretou Bob Lee Swagger;
  • William Fichtner interpreta um produtor em “Entourage: Fama & Amizade” (2004), que teve produção executiva de Mark Wahlberg. Ele também adora sushi;
  • Além de “Mar em Fúria” (2000) e “Um Drink no Inferno” (1996), George Clooney e John Hawkes trabalharam juntos na série de sucesso “ER”. Hawkes tem um papel secundário na estreia da quarta temporada, “Ambushed”, que foi ao ar ao vivo na NBC em 25/9/97;
  • Mais tarde, Bob Gunton e Cherry Jones apareceram na série de suspense “24 Horas”, da Fox, interpretando Ethan Kanin e a presidente Alison Taylor, respectivamente;
  • Cherry Jones e George Clooney participaram mais tarde de “Doze Homens e Outro Segredo” (2004);
  • Mark Wahlberg e John C. Reilly, que estrelaram esse filme, viriam a contracenar com Will Ferrell. Wahlberg, que interpretou Bobby Shatford no filme, continuaria 10 anos depois com Will Ferrell para estrelar “Os Outros Caras” (2010) e “Pai em Dose Dupla” (2015) 5 anos depois e sua sequência 2 anos depois. Reilly, que fez o papel de Dale Murphy no filme, também se juntou a Will Ferrell 6 anos depois para estrelar “Ricky Bobby: A Toda Velocidade” (2006), “Quase Irmãos” (2008), dois anos depois de “Ricky Bobby: A Toda Velocidade”, “Tim e Eric: O Filme de 1 Bilhão de Dólares” (2012) e “Holmes & Watson” (2018);
  • George Clooney, Diane Lane e John C. Reilly, que participam desse filme, interpretaram personagens de histórias em quadrinhos. Clooney, que interpreta Billy Tyne nesse filme, já havia interpretado Bruce Wayne/Batman em “Batman & Robin” (1997) três anos antes. Lane, que fez o papel de Christina Cotter no filme, interpretou Martha Kent em “Homem de Aço” (2013), “Batman vs Superman – A Origem da Justiça” (2016) e “Liga da Justiça” (2017). Reilly, que fez o papel de Murphy no filme, também interpretaria, 14 anos depois, Rhomann Dey, o soldado da Nova Corps em “Guardiões da Galáxia” (2014);
  • Estreia de Stephanie Atkinson;
  • George Clooney e William Fichtner participaram de filmes do Batman. Clooney em “Batman & Robin” (1997), Fichtner em “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008);
  • John Hawkes e Rusty Schwimmer estrelariam juntos novamente no filme “As Sessões” (2012);
  • Rusty Schwimmer, que aqui estrela como Irene, também estrelou em “The Dirk Diggler Story” (1998) como Candy Kane. Esse foi o curta-metragem feito por Paul Thomas Anderson que, mais tarde, foi expandido para “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” (1997), estrelado por Mark Wahlberg como Dirk Diggler. Wahlberg estrela esse filme como Bobby;
  • William Fichtner e John C. Riley apareceram juntos anteriormente no filme “The Settlement”, de 1999. Interpretando melhores amigos/parceiros de negócios;
  • A verdadeira Linda Greenlaw retornou à pesca com espadas em 2008 e participou da série “Swords: Life on the Line”. Nesse programa, ela faz referência aos eventos reais de “The Perfect Storm” e relembra a perda de seus amigos no Andrea Gail;
  • Perto do final do discurso emocionado de Mary Elizabeth Mastrantonio na igreja de Gloucester, seu microfone captou o batimento cardíaco acelerado. Wolfgang Petersen gostou do efeito e, por isso, ele permanece audível na trilha sonora.

Ficha técnica

Diretor: Wolfgang Petersen.
Roteiro: Sebastian Junger e William D. Wittliff.
Produtores: Alan B. Curtiss, Duncan Henderson, Gail Katz, Barry Levinson, Brian McNulty, Wolfgang Petersen e Paula Weinstein.
Diretor de fotografia: John Seale.
Editor: Richard Francis-Bruce.
Design de produção: William Sandell.
Figurino: Erica Edell Phillips.
Cabelo e maquiagem: Marleen Alter, Susan A. Cabral, Ken Diaz, Rob Fitz, Virginia G. Hadfield, Paula Kelly, Vivian McAteer, Donald Mowat, Matthew W. Mungle, Norman Page, Michele Payne, Diane Pepper, Emma C. Rotondi, Waldo Sanchez, Adam Brandy, Ryan McDowell, Trish Seeney e Clinton Wayne.
Música: James Horner.
Elenco: George Clooney, Mark Wahlberg, John C. Reilly, Diane Lane, William Fichtner, John Hawkes, Allen Payne, Mary Elizabeth Mastrantonio, Karen Allen, Cherry Jones, Bob Gunton, Christopher McDonald, Michael Ironside, Rusty Schwimmer, Janet Wright, Dash Mihok, Josh Hopkins, Todd Kimsey, Chris Palermo, Wiley M. Pickett, Hayden Tank, Merle Kennedy, Jennifer Sommerfeld, Joseph D. Reitman, Sandy Ward, Melissa Samuels, Steven Barr, J. Scott Shonka, Patrick Foley, Lloyd Malone, Billy Mayo, Mark Adams, Tim Trotman, Barry Rutstein, Patrick Stinson, Terry Anzur, Katelyn C. Brown, Miles Schneider, James Lee, Jim Argenbright, Michael Spaseff, Walter Altman, Stephanie Atkinson, Janet Borgman, Jeffrey Corazzini, Tim Cowgill, Elizabeth Duff, Matt Duggan, Shawn Fogarty, Tim Gato, Sebastian Junger, Ariane Von Kamp, Edmund Loughlin, Bruce Mahler, Brad Martin, Kevin McNamara, Ken Parham, Phil Parlapiano, Marc Antonio Pritchett, Marcio Rosario, Alan Francis Sullivan, Michael Steven Swanson, Dave Thompson e Alex Martinez Wallace.

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