10 Filmes Clássicos de Natal para Assistir com a Família e Entrar no Espírito Natalino

O Leia & Assista selecionou para você uma lista de filmes que carregam o espírito natalino em seus enredos. Separamos produções com tramas atreladas aos mais diversos gêneros do cinema: aventura, comédia, drama, fantasia, musical, romance e até western (faroeste). Nesta nobre seleção de filmes natalinos, você encontra produções garimpadas desde a Era de Ouro do Cinema até as últimas décadas do século 20. Você e sua família vão entrar no clima das férias e das festas de final de ano com o que há de melhor quando se trata de filmes clássicos de Natal.

Seja na presença dos familiares ou na companhia dos amigos, o momento de assistir a bons filmes – antes e depois do Natal – proporciona uma experiência compartilhada que resulta em lembranças maravilhosas para sempre guardadas em nossa memória. 

Na seleção disponibilizada logo abaixo, você encontra histórias capazes de aflorar as mais diversas emoções como alegrar-se  através de uma cena de comédia capaz de fazer você dar boas risadas, ou derramar algumas lágrimas por aquele drama ou então um romance inesperado, ou ainda ter aquele momento de reflexão consigo mesmo ou uma discussão com a companhia ao seu lado.

Os títulos apresentados nesta lista de filmes não devem ser julgados pelas capas (apesar de serem lindas em sua composição, em especial as mais antigas), mas sim pelo conteúdo que cada um carrega em sua história. Populares ou não, muitos compõem elencos que são verdadeiras constelações, outros se fazem de poucas estrelas, mas que em nada se deixa a desejar.  

Antes de ver quais são os filmes selecionados para esta época do ano, peço mais um instante da sua preciosa atenção para ler a minha sucinta reflexão sobre o verdadeiro significado por trás desta data tão especial, o Natal. Independente da sua religião e com o devido respeito, acredito que a Manifestação do Filho de Deus é a maior demonstração de amor que o próprio Deus Pai teve por você e por mim. Acredite você também que o Espírito Santo de Jesus age sobre cada um de nós, ontem, hoje e sempre. 

Para um cristão e até para aqueles que não o são, quiçá acredite, os dias próximos ao 25 de dezembro já nos trazem luz com a vinda do Menino Jesus. O próprio Deus, autor da nossa história, se fez presente no meio de nós para nos salvar da herança deixada por Adão e Eva (nossos primeiros pais): o pecado.

Deus veio até suas criaturas em plenitude e totalidade, sob a pessoa de Jesus Cristo. Foi por meio do filho de Maria e José que Deus se revelou para nós em ações concretas, sempre carregadas do amor ágape, traduzidas em vida por meio de gestos, palavras e ações salvíficas.

Pois faço agora as minhas palavras a Antífona de Entrada da Missa da Noite do Natal:  “Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a verdadeira paz!”.

Segue abaixo os filmes de Natal para você ver e rever na companhia de sua família ou daquela pessoa que mais ama estar ao lado. Aproveitem! E Feliz Natal!

Que alegria podermos celebrar mais este Natal do Senhor!


#10 Um Natal Mágico (Prancer, 1989)

Lançado em 1989 e dirigido por John D. Hancock, “Um Natal Mágico” (Prancer) conta a história de uma garota de 9 anos, Jéssica Riggs (Rebecca Harrell Tickell), que encontra na floresta uma rena ferida que ela acredita ser uma das renas do Papai Noel, o lendário Prancer. Sem que ninguém saiba, Jessica cuida do animal para que ele se recupere o mais rápido possível para poder voltar ao Polo Norte, mesmo com a família enfrentando dificuldades financeiras.

O poder do amor aliado à fé e à esperança podem superar as mais diversas adversidades da vida. As ações de Jessica inspiram sua comunidade e resgata a magia do Natal para os corações daqueles ao seu redor. A história tocante de “Um Natal Mágico” é capaz de comover os telespectadores a acreditar no impossível.

Pôster do filme "Um Natal Mágico" (1989).

Diretor: John D. Hancock.
Roteiro: Greg Taylor.
Elenco: Rebecca Harrell, Sam Elliott, Cloris Leachman, Abe Vigoda, Michael Constantine, Rutanya Alda, John Joseph Duda e Ariana Richards.
Duração: 1 h 43 min.

 

#09 Falam os Sinos (Come to the Stable, 1949)

O alemão Henry Koster é o diretor de cinema responsável pela obra “Falam os Sinos” (Come to the Stable). Neste filme de 1949, o drama e a comédia se misturam para contar uma história que transmite uma mensagem inspiradora de fé e esperança. O enredo segue as freiras francesas, irmã Margaret (Loretta Young) e irmã Scholastica (Celeste Holm), que juntas têm a missão de construir um hospital infantil em uma pacata cidade dos Estados Unidos, obra que deverá ser realizada como agradecimento a Deus pela proteção durante a Segunda Guerra Mundial.

Na cidade, elas estão sem dinheiro e nenhuma conexão interpessoal, estes desafios se juntam a outros que deverão ser superados com a determinação e a fé – atitudes que vão contagiar os moradores locais. É por esse caminho que as irmãs vão convencer pessoas influentes da comunidade a ajudá-las, porém entre elas está um compositor cínico que acaba sendo envolvido na missão delas.

Os elogios direcionados ao filme são muito relacionados ao seu tom de otimismo e pelos carismas inseridos nas interpretações das estrelas Loretta Young e Celeste Holm. Ao todo foram sete indicações ao Oscar de 1950, incluindo “Melhor Atriz” para Loretta Young, uma indicação dupla na categoria “Melhor Atriz Coadjuvante” (Celeste Holm e Elsa Lanchester), “Melhor História Original” e “Melhor Canção Original”, por “Through a Long and Sleepless Night”.

A história de “Falam os Sinos” comove pela generosidade, trabalho em equipe e pela força da fé para superar obstáculos. Mais uma opção de filme para assistir na época do Natal, a história mostra que a união das pessoas e a fé de cada uma faz o impossível se tornar possível de ser realizado. Reflita sobre.

Pôster do filme "Falam os Sinos" (1949).

Diretor: Henry Koster.
Roteiro: Oscar Millard, Sally Benson e Clare Boothe Luce.
Elenco: Loretta Young, Celeste Holm, Hugh Marlowe e Elsa Lanchester.
Duração: 1 h 34 min.

 

#08 O Quarto Sábio (The Fourth Wise Man, 1985)

“O Quarto Sábio” (The Fourth Wise Man) é dirigido por Michael Ray Rhodes, o filme é uma adaptação cinematográfica do conto clássico de Henry Van Dyke, “The Other Wise Man”. Lançado no ano de 1989, o filme narra a história de Artaban (Martin Sheen), um sábio persa que através das sagradas escrituras procura o significado real da vida. Ao descobrir as profecias sobre Jesus, ele logo se desfaz de todas as suas posses e parte para uma jornada pelo deserto para encontrar-se com os Reis Magos e visitar Jesus.

Artaban carrega com ele três pedras preciosas (uma safira, um rubi e uma pérola) para presentear o Messias. Entretanto, devido ao atraso por ter ajudado um homem com necessidades, o protagonista não consegue mais encontrar os outros magos e dá início a uma longa  jornada de 33 anos rumo ao encontro de Jesus. Durante esse trajeto, o homem sábio distribui os seus presentes com o propósito de socorrer os pobres e aflitos. Sem que ele se dê conta, suas atitudes de bondade e compaixão ao próximo o faz encontrar o próprio Jesus Cristo.

“O Quarto Sábio” consegue demonstrar ao espectador uma sincera e tocante mensagem quanto a um dos valores contido no verdadeiro espírito cristão, agir para ajudar a necessidade de seu semelhante. Por meio da fé entende-se o verdadeiro sentido de servir ao próximo: o sacrifício que nos foi transmitido pela Paixão de Cristo.

Pôster do filme "O Quarto Sábio" (1985).

Diretor: Michael Ray Rhodes.
Roteiro: Tom Fontana e Henry van Dyke.
Elenco: Martin Sheen, Alan Arkin, Eileen Brennan, Ralph Bellamy, James Farentino e Charlie Sheen.
Duração: 1 h 12 min.

 

#07 Uma História de Natal (A Christmas Story, 1983)

“Uma História de Natal” (A Christmas Story) teve a sua data de estreia no ano de 1983, trata-se de um filme de comédia clássica de Natal que tem como diretor Bob Clark. A história se passa na década de 1940 e narra as memórias do jovem Ralphie Parker (Peter Billingsley), o garoto sonha em ganhar de Natal uma carabina de ar comprimido Red Ryder. Quanto ao presente, Ralphie ouve por diversas vezes a frase: “Você vai acabar machucando o olho!”. Para ganhar o presente, ele vai ter que passar por desafios cômicos para tentar convencer seus pais, sua professora e até o Papai Noel de que a tal arma de brinquedo não representa perigo algum.

A produção oitentista traz em sua trama o tom nostálgico misturado ao humor leve da época. “Uma História de Natal” se tornou parte dos filmes clássicos de Natal dos anos 80, pois seu enredo captura a magia e as frustrações das festividades familiares, além de explorar momentos icônicos carregados de dramas pessoais e diversas passagens engraçadas, situações hilárias que agradam pessoas de todas as idades.

Pôster do filme "Uma História de Natal" (1983).

Diretor: Bob Clark.
Roteiro: Jean Shepherd, Jean Shepherd, Leigh Brown e Bob Clark.
Elenco: Melinda Dillon, Darren McGavin e Peter Billingsley.
Duração: 1 h 33 min.

 

#06 Contos de Natal (Scrooge / A Christmas Carol, 1951)

Esta adaptação cinematográfica clássica da obra “A Christmas Carol” (1843), de Charles Dickens, tem atrás das câmeras o comando do diretor de cinema irlandês, Brian Desmond Hurst. O drama e a fantasia natalina do filme “Contos de Natal” (Scrooge / A Christmas Carol) ditam o gênero da trama, nela está o personagem principal Ebenezer Scrooge (Alastair Sim), um avarento insensível que despreza o Natal e que não faz questão de nenhuma demonstração de bondade ao próximo.

O homem de negócios Scrooge está quase sempre sob a ganância e o mal-humor. Na véspera de Natal, ele recebe a inesperada visita de três espíritos: o Fantasma do Natal Passado (Michael Dolan), o Fantasma do Natal Presente (Francis De Wolff) e o Fantasma do Natal Futuro (Czeslaw Konarski). A presença desses visitantes levam Scrooge a refletir sobre sua vida, da juventude até a solidão que estará em seu futuro, caso continue com o seu egoísmo em prática.

A experiência de Scrooge o transforma da noite para o dia, ao despertar em uma manhã de Natal como um homem renovado em seus princípios, à disposição em compartilhar sua fortuna e espalhar bondade.

Esta adaptação produzida e dirigida por Brian Desmond Hurst é considerada uma das mais fiéis e emocionantes do conto de Dickens. “Contos de Natal” é mais um na lista de filmes a ser celebrado como um clássico natalino, pois seu enredo aborda o verdadeiro espírito do Natal por meio da redenção e da generosidade.

Pôster do filme "Contos de Natal" (1951).

Diretor: Brian Desmond Hurst.
Roteiro: Charles Dickens e Noel Langley.
Elenco: Alastair Sim, Mervyn Johns, Hermione Baddeley, Jack Warner, Kathleen Harrison, Michael Hordern e George Cole.
Duração: 1 h 26 min.

 

#05 Um Anjo Caiu do Céu (The Bishop’s Wife, 1947)

É mais um clássico filme natalino capaz de encantar desde o público mais jovem até os mais velhos. O diretor Henry Koster traz a história do personagem Henry Brougham (David Niven), um bispo episcopal que está diante das dificuldades da vida pessoal e profissional, ao mesmo tempo que se dedica a arrecadar fundos para a construção de uma nova catedral. Ao orar pedindo ajuda divina, eis que um anjo encantador de nome Dudley (Cary Grant) o visita com a disposição de ajudá-lo.

A influência positiva do anjo junto às pessoas do convívio de Henry (o que inclui sua amada esposa Julia (Loretta Young)) dá início a um sentimento de alegria, enquanto em paralelo uma renovação espiritual começa a transformar essas pessoas. No entanto, a atenção de Dudley à esposa de Henry aflora uma onda de ciúmes acompanhado de inseguranças do bispo, sentimentos que logo o faz questionar suas prioridades.

Um Anjo Caiu do Céu (título original: ‘The Bishop’s Wife’) se equilibra nos gêneros da comédia, do drama e da fantasia, entregando ao espectador uma mensagem sobre amor, fé e os valores que realmente importam para a vida.

Elogiado pela crítica, este filme dirigido por Henry Koster recebeu cinco indicações ao Oscar (incluindo ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Diretor’), porém levou somente a estatueta de “Melhor Mixagem/Mistura de Som”. É uma produção que pode ser considerada um filme clássico de Natal de narrativa encantadora.

Pôster do filme "Um Anjo Caiu do Céu" (1947).

Diretor: Henry Koster.
Roteiro: Robert E. Sherwood, Leonardo Bercovici, Robert Nathan, Billy Wilder e Charles Brackett.
Elenco: Cary Grant, Loretta Young e David Niven.
Duração: 1 h 49 min.

 

#04 Natal Branco (White Christmas, 1954)

Michael Curtiz é o diretor por trás deste clássico musical norte-americano “Natal Branco”  (White Christmas). Lançado em 1954, o filme conta a história de dois amigos veteranos da Segunda Guerra Mundial, Bob Wallace (Bing Crosby) e Phil Davis (Danny Kaye), que formam uma famosa dupla de cantores e dançarinos. Os colegas conhecem as irmãs Betty (Rosemary Clooney) e Judy Haynes (Vera-Ellen), também artistas, e acabam se unindo para ajudar o ex-comandante do exército deles, o General Waverly.

Em Vermont localiza-se o hotel do general – a falta de neve e a falta de turistas agrava ainda mais a precária situação financeira do estabelecimento. Em uma atitude de solidariedade ao ex-comandante, os artistas organizam um espetáculo natalino que acaba reunindo antigos camaradas e por consequência atraindo o público ao hotel.

A trilha sonora é composta por canções memoráveis como a icônica “White Christmas”. Em meio aos números musicais deslumbrantes, o romance e a comédia ditam o gênero que abraça a temática da amizade, solidariedade e do espírito natalino – combinação que só poderia resultar em um marco do cinema clássico de Hollywood. Uma obra atemporal para ser vista e revista.

Na 27ª cerimônia do Oscar, “Natal Branco” recebeu uma indicação na categoria “Melhor Canção Original”, por “Count Your Blessings (Instead of Sheep)”, canção popular escrita por Irving Berlin.

Pôster do filme "Natal Branco" (1954).

Diretor: Michael Curtiz.
Roteiro: Norman Krasna, Norman Panama e Melvin Frank.
Elenco: Bing Crosby, Danny Kaye, Rosemary Clooney, Vera-Ellen e Dean Jagger.
Duração: 2 h.

 

#03 Os Sinos de Santa Maria (The Bells of St. Mary’s, 1945)

O xará deste que vos escreve, o diretor Leo McCarey, possui em sua lista de longas-metragens este clássico filme “Os Sinos de Santa Maria” (The Bells of St. Mary’s). Lançado em 1945, a história espirituosa é contada sobre os gêneros do drama e da comédia. A trama possui como personagem central o padre Chuck O’Malley (Bing Crosby), que tem como responsabilidade trabalhar na instituição (Escola de Santa Maria) dirigida pela dedicada e determinada irmã Mary Benedict, interpretada pela atriz sueca Ingrid Bergman.

Assim que o padre O’Malley chega na escola, o sacerdote descobre que a instituição encontra-se em um estado financeiro e estrutural alarmante e que precisam ser solucionadas urgentemente. Na busca por soluções práticas, está o desafio de convencer um rico empresário local a doar um prédio para substituir a decadente estrutura atual. Enquanto isso, a irmã Benedict se dedica a cultivar a fé, a educação e o bem-estar das crianças.

Apesar do agravante quanto a visões divergentes entre eles, ambos estão empenhados no trabalho em conjunto para o propósito comum que visa o bem da comunidade escolar.

No Oscar de 1946, “Os Sinos de Santa Maria” recebeu 8 indicações, destes acabou conquistando a categoria “Melhor Mixagem/Mistura de Som”.

Pôster do filme "Os Sinos de Santa Maria" (1945).

Diretor: Leo McCarey.
Roteiro: Dudley Nichols, Leo McCarey e Louis Sauvat.
Elenco: Ingrid Bergman e Bing Crosby.
Duração: 2 h 6 min.

 

#02 De Ilusão Também se Vive (Miracle on 34th Street, 1947)

Temas como a fé, a bondade e é claro o espírito do Natal fazem parte do enredo de “De Ilusão Também se Vive” (Miracle on 34th Street), mais um dos filmes memoráveis que fazem parte da estante dos clássicos natalinos.

George Seaton é o diretor desta trama que gira em torno de um senhor idoso chamado Kris Kringle (Edmund Gwenn), que é contratado por uma loja de departamentos em Nova York para ser o Papai Noel. O velhinho afirma ser o Papai Noel de verdade, porém a sua sinceridade é colocada em dúvida, o que acaba por levá-lo a um julgamento que questiona a sua sanidade.

Apesar de tudo, o bom velhinho Kris segue realizando o seu “trabalho” ao mesmo tempo que ele toca a vida de todos que cruzam o seu caminho. Entre as pessoas céticas que não acreditam na magia do Natal estão a gerente da loja Doris Walker (Maureen O’Hara) e sua filha Susan Walker (Natalie Wood).

“De Ilusão Também se Vive” transmite mensagens sobre acreditar que o impossível pode ser realizado. Por meio do humor e da emoção, este clássico de Natal conquista um lugar especial nos corações dos espectadores ao celebrar o espírito natalino.

Pôster do filme "De Ilusão Também se Vive" (1947).

Diretor: George Seaton.
Roteiro: George Seaton, Valentine Davies e Jacques Monteux.
Elenco: Maureen O’Hara, John Payne, Natalie Wood e Edmund Gwenn.
Duração: 1 h 36 min.

 

#01 A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life, 1946)

Este é um inesquecível clássico do cinema dirigido pelo notável italiano naturalizado americano Frank Capra. O enredo de “A Felicidade Não se Compra” (It’s a Wonderful Life) é composto pelo drama e pela fantasia – nela está o personagem George Bailey (James Stewart), um homem de coração bondoso e disposto a se sacrificar pelo próximo e ainda renunciar aos seus sonhos para dedicar ajuda à comunidade de Bedford Falls.

Na véspera do Natal, em um momento de desespero, o protagonista George considera tirar a própria vida; felizmente sua vida é salva por Clarence, um anjo da guarda enviado para ajudá-lo. Seu anjo da guarda lhe revela como seria a vida de seus familiares e da cidade caso ele nunca tivesse existido – esta visão revela à George o quanto a vida dele impactou de maneira positiva a vida de todos ao seu redor.

Esta memorável obra cinematográfica foi indicada ao Oscar de 1947 por cinco vezes, mas infelizmente saiu da premiação sem conquistar uma categoria sequer. “A Felicidade Não se Compra” é quase que um filme obrigatório para assistir principalmente nesta época do ano, o Natal. Vamos viver o espírito natalino.

Pôster do filme "A Felicidade Não se Compra" (1946).

Diretor: Frank Capra.
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett, Frank Capra, Jo Swerling, Philip Van Doren Stern e Michael Wilson.
Elenco: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Henry Travers, Beulah Bondi, Ward Bond, Frank Faylen e Gloria Grahame.
Duração: 2 h 10 min.

 

Filme bônus! Até porque estamos na época do Natal e você merece muito mais:

 

O Céu Mandou Alguém (3 Godfathers, 1948)

Parece estranho ver um filme da lenda John Ford por aqui, figurando entre a lista de filmes clássicos de Natal. “O Céu Mandou Alguém” (3 Godfathers), de 1948, tem a sua trama baseada na obra homônima de Peter Kyne. Robert (John Wayne), Pedro (Pedro Armendáriz) e William (Harry Carey Jr.) formam o trio de foras-da-lei que na fuga de um assalto a banco, se deparam em pleno deserto com uma mulher prestes a dar à luz. Antes da morte da mãe, ela confia aos homens a missão de salvar o bebê recém-nascido.

Com a responsabilidade literalmente nos braços, os três assumem o papel de “padrinhos” do bebê e se empenham em uma jornada repleta de ameaças à vida do pequeno órfão, enquanto rumam para um lugar seguro. A inspiração veio da história bíblica dos Três Reis Magos, mostrando que o sacrifício e a redenção são capazes de converter o ódio em compaixão. Ford entrega um filme de faroeste diferente de tudo: sua mensagem atemporal de humanidade contribui para o sucesso desta obra-prima do gênero.

Pôster do filme "O Céu Mandou Alguém" (1948).

Diretor: John Ford.
Roteiro: Laurence Stallings, Frank S. Nugent, Peter B. Kyne e Robert Nathan.
Elenco: John Wayne, Harry Carey Jr. e Pedro Armendáriz.
Duração: 1 h 46 min.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima